Novas tecnologias, turbilhões de ideias, um frenético noticiário que traz um volume de informações que ninguém mais assimila por completo, tal a profusão de títulos e temas em debate na sociedade. Redes sociais, comentários, “likes”, “dislikes”. Bolhas de informação e de desinformação. Ansiedade. No século 21 as possibilidades de dizer estão ampliadas, por outro lado, as de escuta estão exponencialmente mais difíceis. Não raro, pessoas e instituições falam sozinhas, ou para um pequeno círculo.
Quando uma notícia se espalha a partir de uma fonte que não apurou bem a informação, ou que não teve tempo de discernir sobre o impacto e a responsabilidade sobre o que está publicando, os danos são imensuráveis, visto que os canais ampliados de comunicação são, na totalidade, praticamente inalcançáveis, nos casos de reparação.
Assim, na produção de conteúdo, quando o profissional é a fonte primária, checar dados, ouvir especialistas e evitar suposições é essencial e óbvio. Infelizmente, o que salta à vista é que não atingimos, na mesma velocidade com que proliferaram os meios comunicacionais, a devida maturidade no trato das informações.
Evidentemente, em sã consciência, quem atua no mercado jornalístico quer evitar o erro. Contudo, prazos curtos, ampla concorrência e a constante necessidade de destacar-se pressionam e ensejam coberturas equivocadas, abordagens apressadas, conclusões malfeitas.
A imprensa brasileira, em sua maioria, é ética, comprometida com o conteúdo de qualidade, e busca rapidamente fazer correções. O que é necessário para que isso ocorra, ou antes disso, para que não haja nem mesmo o erro? Capacidade de atendimento ao profissional de imprensa. Isso se faz profissionalmente.
Grandes empresas, órgãos públicos, corporações, artistas, advogados, arquitetos, escritores e muitos outros profissionais seguem investindo em assessoria de imprensa porque têm claro que comunicação é coisa séria e não pode ficar nas mãos de amadores.
Montserrat Bevilaqua, Gato Amarelo Comunicação